A Bíblia Sagrada (para os maçons: o Livro da Lei) é a principal coleção de textos sagrados do Cristianismo. Essa coleção está dividida em duas partes: o Antigo Testamento (Bíblia Hebraica, Escrituras Hebraicas ou Antiga Aliança) e o Novo Testamento (Nova Aliança).
As Escrituras Hebraicas eram inicialmente confeccionadas pelos escribas
em rolos de pergaminhos feitos com peles de animais.
O Antigo Testamento, que foi escrito em hebraico e aramaico, é o conjunto de livros bíblicos anteriores aos Evangelhos. Refere-se, em grande parte, à história, à filosofia e à cultura do antigo povo de Israel, cuja saga tem início com o seu primeiro filho (Adão).
O Novo Testamento, que foi todo escrito em grego, é o conjunto do livros bíblicos posteriores à morte de Jesus Cristo e está dirigido exclusivamente aos cristãos.
O Novo Testamento tem como temática central a pessoa Jesus Cristo, suas doutrinas e as histórias sobre sua vida (Evangelhos).
Didaticamente, o livros bíblicos podem ser organizados da seguinte forma.
Quando, no ano 70 da Era Cristã, os hebreus foram expulsos de seu territórios pelos romanos e espalhados para várias regiões da Ásia e da Europa (Segunda Diáspora Judaica), viram a necessidade de traduzirem o Antigo Testamento para a língua universal daquela época: o grego. Nessa tradução foram acrescentados alguns livros ao Antigo Testamento que não constavam na Bíblia Hebraica (Livros Deuterocanônicos). Essa é a única diferença entre a Bíblia Católica (com os acréscimos) e a Bíblia Protestante (sem os acréscimos), pois o Novo Testamento é igual nas versões católica e protestante do Livro da Lei.
A leitura do Livro da Lei, especialmente as Escrituras Hebraicas, possibilita ao maçom entender o conteúdo das doutrinas dos Graus Simbólicos (do Grau 1 ao Grau 3), dos Graus Inefáveis (do Grau 4 ao Grau 14), dos Graus Capitulares (do Grau 15 ao Grau 18) e dos Graus Filosóficos (do Grau 19 ao Grau 30).
Analisar o Antigo Testamento permitirá, entre outros aspectos, facilitar o entendimento sobre:
- a construção e a organização dos trabalhos no Templo do Rei Salomão, em Jerusalém (Graus Simbólicos e Graus Inefáveis);
- a organização, o funcionamento e a decoração do Tabernáculo Hebreu (Graus Inefáveis);
- as relações do povo hebreu com Nabudonozor e com Ciro, rei da Pérsia (Graus Capitulares e Graus Filosóficos);
- a organização jurídica e militar do povo hebreu (Graus Inefáveis).
- a vinda da Jerusalém Celestial (Graus Filosóficos).
O cativeiro hebreu, Hiram Abbiff, o Templo de Salomão, a Jerusalém Celestial e o Tabernáculo são elementos bíblicos estudados no Rito Escocês Antigo e Aceito.
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