quarta-feira, 22 de março de 2017

O Dilúvio Universal e o Rito Escocês Antigo e Aceito

Ao longo da história das antigas civilizações, a ocorrência das grandes catástrofes era entendida como um castigo divino.
As mitologias antigas narram que os cataclismos aconteciam devido à insatisfação de Deus (ou dos deuses) com os comportamentos da raça humana.
Uma das mais tradicionais catástrofes enviadas pelas divindades eram os dilúvios.

Conforme o Antigo Testamento,
Noé foi o encarregado de
proteger a humanidade do Dilúvio.
No Rito Escocês Antigo e Aceito, a mitologia do Dilúvio Universal é apresentada pela história hebraica da Arca de Noé, narrada no Antigo Testamento.
A simbologia em torno da história de Noé e de seus descendentes é tão importante que originou a tradição da Maçonaria Noaquita, a qual influenciou a formação do Grau 21 (Cavaleiro Noaquita), do Grau 22 (Cavaleiro do Real Machado) e do Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo) do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A Maçonaria Noaquita propõe que os pedreiros que deram origem à tradição maçônica trabalharam na construção da Torre de Babel, sob o comando do Mestre Arquiteto Phaleg (ou Peleg), a mando do rei Nimrode (ou Nimrod, ou Ninrode).
A crença da Maçonaria Noaquita se complementa à da Maçonaria Hiramítica, a qual afirma que a tradição maçônica se origina com os trabalhadores do 1º Templo de Jerusalém (ou Templo de Salomão), os quais eram comandados pelo Mestre Arquiteto Hiram Abbiff.

Contrariando a vontade de Deus, Nimrod
desejava construir uma enorme torre na cidade
de Babel, que servisse de abrigo contra futuros dilúvios.

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