Dando continuidade aos estudos do Blog do Consistório Nº 1 sobre os sinais secretos da Maçonaria e o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Os sinais secretos da Maçonaria possuem 3 origens principais:origens místicas ou esotéricas, origens históricas e origens mitológicas.
No Rito Escocês Antigo e Aceito são várias as origens mitológicas e históricas dos sinais maçônicos, especialmente nos Altos Graus (do Grau 4 ao Grau 33).
No Grau 31 (Grande Inspetor Inquisidor Comendador), o sinal do Grau refere-se à passagem do Antigo Testamento, na qual Moisés recebe de Yahweh, o Deus Único do Povo Escolhido, as tábuas de pedra que continham os 10 mandamentos (ou Tábuas do Decálogo) que serviriam como orientação moral ao Povo Escolhido.
As Tábuas do Decálogo foram recebidas no alto do Monte Sinai.
No Grau 30 (Cavaleiro Kadosh) o sinal do Grau está relacionado à mitologia que narra a vingança da Ordem dos Cavaleiros Templários, em razão da morte do seu Grão Mestre, Jacques DeMolay.
Dramatização sobre a morte de Jacques DeMolay No Grau 29 (Grande Escocês de Santo André), o sinal do Grau relembra a tradição cristã que narra a morte do apóstolo Santo André, padroeiro da Escócia.
No Grau 18 (Cavaleiro Rosacruz), o sinal do Grau refere-se à passagem do Novo Testamento na qual Jesus Cristo se autodenomina o Bom Pastor.
O símbolo do Bom Pastor é usado comumente
nas vestimentas eclesiásticas.
No Grau 14 (Perfeito e Sublime Maçom), o sinal do Grau está relacionado à passagem do Antigo Testamento na qual Yahweh, o Deus Único do povo hebreu, se apresenta ao patriarca Moisés na forma de uma sarça (arbusto) ardente.
O episódio da sarça ardente relata o momento em que Yahweh
orientou Moisés de como tirar do povo da escravidão no Egito.
No Grau 12 (Grão Mestre Arquiteto), o sinal do Grau refere-se à fase final da construção do 1º Templo de Jerusalém (ou Templo de Salomão).
O sinal do Grau 9 (Mestre Eleito do Nove) está relacionado ao mito maçônico que relata a equivocada vingança realizada por Johaben, em razão do assassinato do Mestre Arquiteto do Templo de Salomão, Hiram Abbiff.
Concluindo o estudo sobre os sinais secretos maçônicos e o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Cada sinal maçônico foi criado a partir de um importante motivo e está ligado ao conjunto dos ensinamentos da Maçonaria.
Inicialmente é necessário afirmar que os sinais, gestos e posturas maçônicos são os elementos centrais na execução dos rituais maçônicos e marcam cada momento das suas cerimônias.
O gesto maçônico de entregar o malhete marca o
momento da transmissão da direção de uma loja maçônica.
No campo místico ou esotérico, os sinais maçônicos tem o objetivo de estimular ou proteger determinados pontos sensíveis do organismo, tais como a cabeça, o peito e o baixo ventre.
Os chackras indicam algumas regiões do corpo humano,
protegidas ou estimuladas pelos sinais maçônicos.
Como elementos da Mitologia e da História Maçônica, os sinais secretos da Maçonaria pretendem relembrar ou homenagear importantes fatos da Tradição Maçônica, tais como a construção do Templo de Salomão, o Êxodo do Povo Hebreu, o o simbolismo da mensagem de Jesus Cristo, a tradição dos Cavaleiros Templários etc.
Por fim, os sinais secretos da Maçonaria também servem para relembrar ao maçom o seu compromisso com a Ordem Maçônica, tal como acontece nos quatros primeiros graus do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Guardar o sigilo sobre os segredos maçônicos é um dos
compromissos assumidos nos primeiros graus da Maçonaria.
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